terça-feira, 14 de abril de 2015

Arquivos Turma da Mônica Especial N°300 - Edições Nº 300!

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Esta é a postagem "Nº 300" do Arquivos Turma da Mônica aqui no blog(do XANDRO) e então vou relembrar aqui como foram as edições 300 da Editora Globo.


Apenas as revistas do Cascão, Chico Bento e Magali chegaram a essa marca pela editora Globo, pois a cada 4 anos atingiam 100 edições. Eram nesse tempo porque suas edições eram quinzenais (26 exemplares por ano, já que por causa do calendário, tinham meses que vinham 3 edições por mês). Já Mônica, Cebolinha e Parque da Mônica, que eram mensais, só de 8 em 8 anos que atingiam essa marca de números redondos. 

Nessas 3 revistas "Nº 300", em nenhuma tiveram comemoração, nem na capa, muito menos nas histórias de abertura e de miolo. Para mim, foi uma frustração na época, até porque estava esperando esses números do Cascão e Chico para parar de colecionar gibis (principalmente depois de ver aquela capa revoltante do 'Cascão Nº 299', com ele lavando as mãos, e vendo essas edições 'Cascão Nº 299' e as do Cascão e Chico Bento Nº 300, aí decidi parar de colecionar de vez). 

Eu pensava que as editoras faziam edições especiais a cada 100 números das revistas, mas depois vi que estava enganado, até vendo  os da Disney, posteriormente, e normalmente são apenas Nº 100, 200, 500, 1000 e 2000 com comemorações (se bem que 'Tio Patinhas' teve capas comemorativas nas Nº 300 e 400).  Creio que se em 2009 a MSP ainda estivesse na Globo, as edições 500 do Cascão e Chico Bento (que correspondem as edições de "Nº 33" da Panini) seriam comemorativas.



Realmente, a cada 100 edições ter histórias especiais, acaba a inspiração dos roteiristas, além de ficar muito cansativo. O que acho podia era no mínimo ter uma capa especial, fazendo referência ao "Nº 300" ou "Nº 400". Ou outra possibilidade, era até não ter história comemorativa, mas podiam fazer uma história épica, nada a ver com comemoração, mas que se torne antológica, que seja muito lembrada pelos fãs anos depois.

Baseado nisso, as capas da MSP, de fato, não tiveram referência ao "Nº 300", mas as do Cascão e Chico Bento fizeram uma capa com piadas diferentes das habituais. Já a da Magali, que coincidiu com o Natal, realmente não teve nada diferente e marcante mesmo. A seguir, comento as histórias de abertura de cada revista:  

Cascão:

Foi a primeira revista que chegou ao "Nº 300", lançada em julho de 1998. Com uma capa um pouco diferente das tradicionais, teve uma interatividade de jogo de reflexos falando para o leitor colocar o espelho no meio da revista para ver o Cascão debaixo de chuva. O texto que aparece na lateral fala exatamente assim:
"JOGO DE REFLEXOS: Pegue um pedaço de vidro com os cantos arredondados (cuidado para não quebrar) e encoste no meio da ilustração. Ajeite a iluminação para perceber melhor os reflexos... E veja por que o Cascão está brabo. (Se você fizer uma sombrinha sobre o Cascão, o resultado será melhor)."



As histórias de abertura  e de miolo desse gibi absolutamente normais para a sua época. O gibi teve 6 histórias no total, contando com a tirinha final, e a história de abertura foi "Mais um plano infalível do Cascão", com 14 páginas no total. 

Nessa história de abertura, depois do Cacão ter estragado mais um plano infalível contra a Mônica, Cebolinha briga com ele, falando que era burro e não tinha que murgir e aí os dois ficam de mal. Cascão resolve então fazer um plano sozinho, que prefere não chamar de infalível, e, sim, de concebível, cabível e de nível superindestrutível.
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Trecho da HQ "Mais um plano infalível do Cascão" (1998)
É um plano longo, mostrando o Cascão imaginando o que aconteceria. Foram 18 situações diferentes, em sequência, como uma frota de discos voadores invadirem a Terra, o Cascão se vestir de coelho como se o Sansão tivesse criado vida, o Cascão se fantasia de barata cascuda para persegui-la, entre outras, até conseguir derrotar a Mônica quando ela cair na lama, com direito à assinatura dela entregando o posto.

Quando vai colocar o plano em prática, Cascão tropeça no fio do disco voador e esbarra com a Mônica, os dois rolam ladeira abaixo e caem na lama deixando a Mônica desmaiada. Quando vê, era o Cebolinha disfarçado de Mônica como plano para ela pensar que é um clone. Um ri do outro por causa dos disfarces que estavam usando e fazem as pazes. No final, a Mônica vendo os 2 juntos, fala que para eles se aguentarem só uma amizade infalível como a deles.
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Essa história achei muita enrolação, metade dela foi só com o Cascão imaginando o plano, ficou muito confuso e cansativo. Isso porque foi em uma revista quinzenal. Achei errado também a cor do disfarce de coelho do Cascão ser branca, já que a intenção era para ele ser o Sansão, então naturalmente a cor devia ser azul. Já as demais histórias do gibi normais, incluindo histórias com Bidu e Penadinho, que eram as histórias de secundários nos gibis do Cascão na época.

Chico Bento:

Foi lançada em julho de 1998, uma semana depois de 'Cascão Nº 300'. Nessa edição do Chico Bento também nada de histórias especiais. A capa um pouco diferente com um crossover com presença do Anjinho, com a piada fazendo referência ao Anjinho pescando um peixe com asas. Foram 7 histórias no total e a revista abre com a história "Chico, meu bonequinho", com 12 páginas no total.

Nela, Rosinha faz um boneco de pano com a cara do Chico para dar de presente a ele no aniversário de namoro do casal. Quando ela sai para entregar o boneco ao Chico, Rosinha o flagra de mãos dadas com a Doroteia Margarida, que pergunta se a Rosinha não sabe de nada. Chico responde que estava fazendo tudo "escondidinho" e que naquela hora a Rosinha estava fazendo uma "bobagezinha" qualquer.
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Trecho da HQ "Chico, meu bonequinho" (1998)
Rosinha fica passada e com muita raiva joga o boneco fora. Como ela colocou todo o seu amor quando fez o boneco, esse sentimento ruim passou para ele e a partir daí, tudo que acontece com o boneco, passa a acontecer também com o Chico de verdade, como, por exemplo, um cachorro pegar a perna do boneco com a boca e enterrá-lo e o Chico fica pulando de cabeça para baixo e cai num precipício; um pássaro pica a cabeça do boneco e o Chico fica com dor de cabeça; uma menina com a cara da Maria Cafufa, mas que não tem nome revelado, pega o boneco, que o faz pular, beijar a outra boneca, além de simular a boneca dar um tapa no boneco e udo isso acontece com o Chico, que pensa que está com uma possuído com alguma assombração. Depois, há uma briga dessa menina e uma outra para ver quem fica com o boneco, quando Rosinha aparece e o pega de volta.

Rosinha se arrepende de ter jogado fora o boneco, quando aparece o Chico tonto e desaba no chão. Ele lhe entrega um presente, que foi um arranjo de flores que a Doroteia Margarida ajudou a montar. Rosinha fica sem graça e entrega o boneco ao Chico e o beija. Ela diz ainda, que quando a gente dá um presente, dá o sentimento também, com o boneco ao fundo com beijo no rosto e apaixonado por ela, terminando assim. Outras histórias dos gibis normais também, sendo uma do Papa-Capim, que sempre tinha histórias nos gibis do Chico.
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Magali:

A revista foi lançada em dezembro de 2000. Coincidiu com o Natal e foi o que a tornou um pouco diferente. A capa foi natalina, mas sem referência a história de abertura, apesar do Mingau na capa, com uma piadinha de árvore de Natal alimentícia com a Magali e o Mingau. Apenas a história de abertura foi de Natal e as demais absolutamente normais. Ou seja, se fosse a edição "Nº 299" ou "Nº 301" ou outro número qualquer não faria a menor diferença e seria exatamente a mesma coisa, sem nada especial.

O gibi teve 6 histórias. A história de abertura foi "Véspera de Natal, Magali e Mingau", com 14 páginas no total, em que a Magali fica animada com a comemoração do Natal e explica ao Mingau o que eles fazem no Natal, o dia que se comemora o nascimento do Menino Jesus, montam a árvore, presenteiam alguém e come quitutes deliciosos. Na hora de falar do Papai Noel, o Mingau imagina que ele é um bandido porque entra pela chaminé e o Mingau deseja que fique longe da comida dele.
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Trecho da HQ "Véspera de Natal, Magali e Mingau" (2000)
Na hora de ajudar a montar a árvore, Mingau brinca com as bolas que ficaram rolando pelo chão e a Magali não o deixa mais montar. Mingau, então, vai para a cozinha ajudar a preparar os biscoitos, mas derruba todos os potes e farinha no chão e deixa a marca das suas patinhas na massa dos biscoitos. Magali, furiosa, o expulsa de casa, mas deixa entrar de novo, depois do Mingau cantar música natalina, ao seu modo, do lado de fora. Lá dentro, Mingau derruba toda a despensa no chão ao procurar velas e faz a Magali correr de susto ao dar uma lagartixa de presente.

Magali manda Mingau ficar quieto na cestinha dele e ele volta a lembrar o Papai Noel bandido e fica com medo. Acontece a comemoração do Natal e no dia seguinte, a Magali dá o presente a ele e diz que o melhor do Natal é estar todos juntos e o Mingau diz que sabe muito bem disso, desejando um feliz Natal a todos, enquanto brinca com o seu ratinho de brinquedo que ganhou, terminando assim. Já as demais histórias do gibi, tiveram também com Dudu e outra do Mingau, além da Magali.
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Então, essas foram as edições de "Nº 300". Pelo número histórico vale a pena ter na coleção, mesmo sem ter tido nada de especial. Sempre lembrando que foram os gibis que alcançaram a marca de 300 edições na Editora Globo, porque na realidade Cascão e Chico já eram as de "Nº 414", contando com os exemplares da Editora Abril, e apenas Magali que foi a verdadeira "Nº 300".

Vale destacar também que, como curiosidade, se a MSP não reiniciasse a numeração quando mudaram de editora, as verdadeiras números 300 que sairam na Globo foram: 'Cascão Nº 186' e 'Chico Bento Nº 186' (ambas de 1994), 'Mônica Nº 100' (de 1995) e 'Cebolinha Nº 132' (de 1997). Comparando com as verdadeiras edições 200, o Cebolinha havia chegado a 200ª edição antes do Cascão e Chico, mas nessas de 300 atingiu essa marca depois deles, já que o gibi do Cebolinha era mensal e os outros, não. Abaixo, mostro as capas. Ninguém diz que essas é que foram as verdadeiras números 300:
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Capas da Globo: 'Cascão Nº 186' (1994), 'Chico Bento Nº 186' (1994), 'Mônica Nº 100' (1995) e 'Cebolinha Nº 132' (1997)
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Créditos ;) Marcos Alves http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2015/03/edicoes-n-300.html

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